Ouvir Rita Lee cantando a despedida assim sem o menor sentimento de culpa me faz lembrar o dia que você foi embora. Projeções de um rosto-branco-sem-remorso-de-estar-indo-embora-pra-sempre num fundo preto. A boca mexendo suavemente ao perguntar “Pra que sofrer com despedida?” Quase dá para perceber a desilusão da vida no meio de suas caretas ou um sorriso vermelho e irônico quase abrindo para uma gargalhada. Inevitável. Parece querer começar a rir de mim e do meu rosto-meio-triste-de-quem-ainda-vai-encontrar-no-adeus-a-esperança-escondida. Vamos rir do que é triste. Eu simplesmente não consigo parar de sofrer, Rita.
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