Cercada do que não existe

Ontem passou tão rápido que passou - e ficou - pela minha cabeça que aquilo não era amor. Eu vim de um lugar que não tem nome e estou indo, acompanhada de tristeza, para lugar nenhum. Ontem eu dormi preparada para morrer, com as duas mãos repousadas no meu peito e a respiração quieta demais. Compreensivelmente triste e quieta, eu rezei. Rezei para minha vida acabar daquele jeito: com a sensação de que o amor não existe, de que a morte chega com a noite e de que eu acredito em Deus.

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