E você me perguntava como eu conseguia te amar tanto. E tudo que eu esperava era que você não fosse embora. Nem no amanhã nem no depois de amanhã e nem no ontem. Tudo que eu queria era poder te chamar de meu amor pelas manhãs, em que eu acordava e contemplava o silêncio das sete. E de todos os meus desejos o que mais sobressaía era o de te amar pra sempre. E você foi, sem pedir licença, meio que me empurrando pelo caminho, me jogando contra a parede. Em câmera lenta pra sentir mais ou pra doer mais. Tanto faz. Saiu atropelando toda uma vida. Nossa vida. E o que dizer disso tudo, sendo que todos os dias eu acordo às sete, sob o calor do meu edredom, gritando “meu amor” pro meu reflexo no espelho?
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2 comentários:
xará.
respondi seu email.
se diz pro espelho já é um sinal que as coisas melhoram. a vida seria bem menos perturbada sem os amores. eu acredito nisso...
beijooo!
ai... que dor...
mas "amor só é bom se doer".
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