As flores fizeram festa pelos campos empurrando o gélido ar de um inverno quase nostálgico.
Eu, sentada na grama, sorri com um ar doce, pois sabia quem chegava por trás de mim.
Quando senti suaves golpes de cores nas minhas costas, pestanejei com receio de me virar. Sabia que vinha um redemoinho de sentimentos, entrelaçados e balançando-se, feito os cabelos dela que, com o vento, sempre faziam eu me perder no cheiro agradável de uma pressuposta primavera.
Era à tarde. Tinha sol, o verde e nós.
Convicta do sim, apoiei minhas mãos na grama e me virei.
Dei de cara com o amor golpeando-me com sorrisos e me cobrindo de fantasias.
Ouvindo: Marcelo Camelo - Tudo passa.
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12 comentários:
suas palavras podem ser sentidas.
pode dizer qdo não gostar de algo,como "simbiose" mas ela tem ainda um outro significado quase restrito...
beijos lindinha
Que gostinho de primavera senti agora!
Minha estação preferida é o outono. Mas esse texto tá tão rico em detalhes que eu consegui sentir esse arzinho nas costas!
Beijinhos =)
Lindissimo!
Impossível não sentir o que tu escreve!
..
psiu...
só pq vc pediu, eu vim.
Ando tão vazia, entende?
Beijo meu.
Porque o pensamento é milhafre
O infinito e o incomensurável
O orvalho das pequenas coisas
Uma breve prece, uma aventura notável
O sonho de hoje voa no amanhã
Esta terra prende-me os pés
Um fruto maduro é repasto de pássaro
Um caminho feito de lés a lés
Boa semana
Mágico beijo
ummm...lindo, ó.
Obrigado pela visitinha e tudo de bom pra ti!!!
Beijos do Alex
eu acredito que seja sim. mas ainda me deixa completamente sem palavras...
;*
anda leve^^
Que bom que gostaste!
Volte sempre!!!
romantismo desses de filme de cinema antigo.
tão cheio de emoção, de força e tão bonito...
Sinestesia.
Bjo
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